A importância das ONGs para o desenvolvimento das comunidades
A importância das ONGs para o desenvolvimento das comunidades
As ONGs tiveram, têm e continuarão a ter um desempenho muito importante na implementação de ações voltadas para o desenvolvimento socioambiental da Amazônia

Do Amazonas, existem os outros exemplos como a Associação de Produtores Rurais de Carauari – ASPROC (www.asproc.org.br), com mais de 24 anos de atuação no Território do Médio Juruá, no Município de Carauari, com um consistente trabalho de base para o desenvolvimento e empoderamento de lideranças. Além de ações voltadas para o acesso a água e importante contribuição para a definição de modelos de comercialização de produtos agroextrativistas de ribeirinhos, em uma proposta de comércio solidário que agrega valor à produção e assegura a venda desses produtos por preços socialmente justos, beneficiando mais de 600 famílias da região.
Situado na calha do rio Solimões, no Amazonas, especificamente na cidade de Tefé, com mais de 20 anos de atuação na Amazônia, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá – IDSM (www.mamiraua.org.br) deveria ser considerado um patrimônio do povo amazonense pela relevância de suas atividades. O Instituto desenvolve e implementa ações voltadas à pesquisa científica, gestão comunitária, manejo de pesca e florestal, além de desenvolver e implementar diversas tecnologias sociais de acesso à água, saneamento e energia. Inúmeras publicações voltadas à fauna e à flora foram disponibilizadas a todos aqueles que desejam se aprofundar no contexto amazônico.
Localizado em Manaus e criado em 2005, o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia – Idesam (https://www.idesam.org) desenvolve um sólido e integrado trabalho de base com produtores rurais e comunidades tradicionais, por meio da implementação de programas e projetos voltados para Mudanças Climáticas e REDD+, Manejo e Tecnologias Florestais, Produção Rural Sustentável e Carbono Neutro, além de participar de espaços de formulação de políticas internacionais junto a organizações que trabalham com clima e desenvolvimento sustentável. Recentemente, lançou um aplicativo que possibilitará a gestão da produção florestal, como parte de sua contribuição para soluções criativas e apropriadas para os desafios sociais e ambientais da Amazônia.
O último exemplo possui também sede em Manaus, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), que atua há mais de 16 anos em 16 Unidades de Conservação no Amazonas, além de implementar projetos voltados para desenvolvimento sustentável em outras áreas do Estado, abrangendo 31 dos 62 municípios do Estado do Amazonas. A FAS (https://fas-amazonia.org/) implementa ainda, em parceria com o Governo do Estado, uma política pública de recompensa por serviços ambientais que atende em torno de 39 mil pessoas.
É importante ressaltar que nem todos os recursos financeiros que as ONGs acessam são públicos! A maioria é oriundo de empresas privadas, institutos, editais e até de fundações familiares, graças à competência, capacidade técnica e operacional, gestão e transparência demonstradas por essas ONGs na aplicação desses recursos. É preciso confiar nas causas e na responsabilidade destas instituições para investir recursos e é por isso que é importante olhar para as ONGs com a necessária lupa da transparência, conhecendo seus relatórios de auditorias independentes, seu histórico de atuação, a opinião de seu público beneficiário.
As instituições listadas neste artigo devem ser consideradas um significativo ativo brasileiro, especialmente porque em várias ocasiões foram ou são o braço do poder público para desenvolver e implementar programas, projetos e ações de maneira capilarizada em lugares remotos onde seu alcance é limitado.

Fonte: Revista virtual "O Eco".






